jueves, 23 de julio de 2009

Arriscar é preciso


Ás vezes aposto, mesmo sabendo que o jogo será arriscado.
Tenho a certeza que pode falhar, e a esperança que pode dar certo.
E se existe esperança, então porque não arriscar?
Arrisco!
Afinal posso perder, mas também posso ganhar, e de todos modos tenho a convicção que tentei. Que fiz o meu melhor, porém o meu melhor naquele instante, não é o melhor que posso fazer com algo mais de tempo, de tranqüilidade, de discernimento...
Na hora que a roleta pára e o número apostado não é vencedor, penso no que perdi ao apostar: a energia, o tempo, a ilusão.
E por um momento esqueço o que ganho com a perda. Porque sempre ganho. Não no exato momento da perda, porque o foco está muito direcionado para a o sentimento da derrota, do fracasso. É o prêmio pode ser uma incognita ainda por desvelar.
Depois que a fumaça se dissolve e a luz volta a incidir, num clarão se faz presente à conclusão: O jogo não acabou, ainda tenho mais fichas para apostar, preciso me preparar para jogar melhor a próxima partida.
Eu jogo não pela vitória de cada partida, ou da totalidade do jogo, mas por aquela vitória mais complicada, que expressa tão bem Aristóteles: “A vitória mais difícil é a vitória sobre si mesmo”.
Por um instante já me sinto autenticamente vitoriosa, pois fui derrotada sem me render. Passado alguns minutos não sou a vitória, nem a derrota, sou A eterna guerreira. A vitória e o fracasso por si só são impossíveis, é preciso recebê-los com idêntica serenidade e um saudável toque de desdém.

"Não fique pensando que essas vitórias serão fáceis
Pois nesta vida de perde e ganha,
ganha quem sabe perder
E perde, perde, que não sabe ganhar
Por isso você precisa aprender a jogar" Jorge Ben Jor

sábado, 18 de julio de 2009

Tão natural, tão natureza, tão integrada

Expectativas, fechamento de um longo ciclo, motivação e receio pelo novo, dúvidas, certezas, tristezas, alegrias, conquistas, decepções, desapego, despedidas, questionamentos, reflexões, confirmações, mudanças, planos, gratidão e fé…
Fases da mesma lua, que a cada momento se mostra única, diferente e ainda assim é a mesma.
Cada dia distinta, capaz de sentir muito ou não sentir nada.
Turbilhão de emoções ou pura calmaria.
Tão natural, tão natureza, tão integrada.
Quando o dia desperta ensolarado, sorri e se entusiasma.
O corpo aquecido pelo flerte do sol traz aconchego à alma que sente gratidão.
Se uma brisa acaricia seu rosto, imediatamente sente a nostalgia de momentos vividos. A saudade gostosa dos momentos bem vividos, das pessoas que passaram...
E se acaba nublando, e o céu fica cinza, as memórias dos tempos difíceis vem à tona, mas já quase não sente dor...
Se o tempo é imprevisível, e não sabe que clima tocará no próximo instante, conhece sem vacilação que o bola de fogo no céu mais uma manhã estará… mesmo que se esqueça de olhar para o alto e verificar ou que as nuvens insistam em cobri-la.
Assim procura pensar quando esta numa enrascada, e a certeza de dias melhores a faz avançar. A certeza que algumas coisas sempre estarão em seu lugar, quando dentro dela tudo é um caos.
Sente o Amor!
Quando chove, nem sempre chora, às vezes ri e dança porque sacia sua sede de viver e recomeçar.
Equilibra seu yin yang como os movimentos circulares e fluidos do Tai chi chuan, que parece uma dança, mas sua essencia é de luta, de arte marcial, afinal sabe que seu corpo e sua mente sempre estão “peleando”. Nada impede que a respiração se faça mais presente e um passo de kung fu quebre o ritmo.
Mas se a música toca forte, sua mente abre passo e seu corpo cae no samba.

martes, 7 de julio de 2009

Smile

Há momentos na vida que parece tão difícil sorrir. Mas é justamente nesses momentos que precisamos olhar para o céu é agradecer por estarmos vivos e mesmo com um esforço sorrir.
Estou triste por saber, hoje, da morte de uma amiga, estou triste pela morte de Michael Jackson...
Por isso deixo aqui minha homenagem à Adriana Cuel, através do própio Michael Jackson, com sua interpretação da canção Smile, composto por Charlie Chaplin para seu filme Tempos Modernos em 1936.
Em 1954, John Turner e Geoffrey Parsons, escreveram uma letra para esta música que foi interpretada por diversos artistas como: Barbara Streisand, Nat King Cole e até o nosso Djavan fez uma versão em português.
Como desejo um sorriso de cada leitor que lea/vea este post, os deixo com a letra, e o video com fragmentos dos filmes de Chaplin (uma marvilha!!! digna de vários sorrisos), com Smile interpretada por Michael Jackson. Brook Shields, na despedida de Michael, disse que esta era sua canção favorita. E eu, faz tantos anos que nem sei, desde que vi Tempos Modernos sempre gostei demais e me emociono toda vez que a ouço.

Smile though your heart is aching
Smile even though it’s breaking
When there are clouds in the sky, you’ll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You’ll see the sun come shining through for you
Light up your face with gladness

Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That’s the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?

You'll find that life is still worthwhileIf you just smile
That's the time you must keep on trying

Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhile
If you just smile



Um abraço bem apertados a todos, com o meu melhor sorriso!
E o desejo que possamos sempre viver intensamente (e bem) todos os momentos de nossa abençoada vida.

Dri, doi saber da sua ausência, mas o seu sorriso, ao lembrar de você em vida, me enche o coração.

Quel