domingo, 18 de octubre de 2009

O mais óbvio desejo

Desejo a vocês o mais óbvio que se pode desejar a um casal: MUITO AMORRR!!!
Amor infinito, sereno, apaixonado, infantil, maduro, platônico, intenso, devorador e criador... Amor seja lá como for.
Amor de muitas fases, momentos, contextos, que se perde o eixo, mas ganha-se o bom senso.
Amor de não perder nunca os olhos nos olhos, o toque carinhoso, o bom dia sorridente, e o boa noite "caliente".
Amor que permite a tolerância necessaria para superar as divergencias, que estimula a comunicação que sempre aproxima, o bom-humor para rir dos problemas e das bobagens do dia-a-dia, o companherismos para estar junto admirando a individualidade de cada um.
Amor que cuida dos detalhes e ganha novas dimensões.
Amor que cresce, se multiplica e da força para se seguir sempre adiante...
Amor!
Para dançar, sonhar, realizar, viajar, criar e procriar.
Para sentir, viver, brilhar, seduzir, errar, aprender e recomeçar...
Amar para ser sempre feliz!

Amo vocês!
Raquel

Obs. À Patrícia e Octávio, casadinhos há uma semana, e a todos que amam e curtem o blog.

martes, 6 de octubre de 2009

O presente é estar presente


Mais um ano se inicia... para mim!
Como o Ano-novo, aniversário é hora de fazer uma limpeza, mental, espiritual e física, renovar as energias e as esperanças.
E é assim que me sinto.
Em relação à idade não sinto a diferença de um dia para o outro, pois são mudanças que não tem tanto a ver com o número de primaveras completadas, mas com experiências de vidas, com o amadurecimento que VIVER trás.
Claro que às vezes me sinto uma velha e bate o desanimo para determinados programas. E porque não, às vezes criança, rindo a toa de qualquer bobagem e achando que o mundo é uma grande fantasia. Em alguns momentos necessito ser um bebê que quer colo, atenção, que quer brincar, comer e deixar a vida passar sem questinamentos.
Adolescência? Não tenho saudade. Não estou dizendo que não tenho saudade daquele momento de vida, que no meu caso, foi maravilhoso, uma fase como deve ser, de muitas descobertas, e que para mim também foi um momento de arte e grandes amigos. O que não tenho saudades é de como me sentia. Era angustiada, ansiosa, muitas vezes excessivamente melancólica. Queria viver tudo e era para ontem.
No geral me sinto uma jovem menina mulher adulta, ou mais que uma definição, me sinto bem. Ainda sou angustiada, ansiosa e agora, apenas em alguns poucos momentos sou excessivamente melancólica. Aprendi a lidar melhor com esses e muitos outros sentimentos. Agora sou muito mais... Ampla!
Multisentimentos cabem em mim, transbordam e liberam espaço para novas sensações.
Querer tudo para ontem, é um esforço inútil, que consome muita energia. Saudade tem que ser dorzinha boa. Nostalgia só permito em pitadas leves e para temperar determinados pratos.
A grande lição constantemente a aprender é que o mais importante é o meu hoje! Vivendo bem hoje, passado e futuro sempre se complementam com equilíbrio. Assim aceito na boa que tudo é transitório, e ao mesmo tempo, transformo o que eu quiser em eterno dentro de mim.
Presente não é bom só no aniversário, é bom todo dia. E o melhor presente? Estar presente. Viver e sentir a vida!!!

Esse ano, depois de muitos anos, estou podendo passar meu aniversário com minha família (parte dela, ok!) isso dá um sabor especial. Nos últimos anos tive o privilégio de me programar e fazer acontecer meus aniversários em diferentes lugares do mundo, o último foi no México, outro na Tailândia, um foi celebrado em Paris e é claro em Barcelona. Esse ano aconteceu sem muito programar a oportunidade de passar no Brasil e a viagem é outra!
Já que as distrações externas de uma nova paisagem não me seduzem nessa data, viajo em mim, no que sinto, no que penso, no que meus sentidos ousam captar e transfomar. Seduzo-me por mim, pelos os que estão comigo, os que estão perto e os que estão longe, mas não me deixam esquecer que estão juntos, e me seduzo por uma lua linda, um presente dos céus.

Obrigada!


Quel

jueves, 1 de octubre de 2009

Volver

Voltar tem sempre o mesmo gosto e ainda sim é diferente.
Sei que serei recebida com os braços abertos e depois fechados num abraço bem caloroso, com o melhor dos sorrisos, possivelmente acompanhado com lágrimas, mas de alegria pelo reencontro. Com uma mistura de silêncio de contemplação pelo momento que está sendo vivido e um turbilhão de frases que iniciam vários assuntos que não se concluem, porque uma nova pergunta precisa ser feita, ou um novo fato deve ser anunciado.
Voltar a casa tem sempre essa sensação gostosa que se repete, de aconchego, colo, proteção. De voltar ao um lugar seguro e cheio de amor. Mas também tem o diferente.
Detalhes da casa que mudaram, um animal novo que faz parte da família, e a transformação de cada ser que ao se reencontrar percebe, que a essência segue igual, mas que os anos trazem mudanças, algumas beneficiosas, outras nem tanto, mas todas fazem parte de um processo natural chamado viver.
São mudanças que podem ser mais notadas, como as mudanças físicas de um cabelo que está mais grisalho, uma pele com mais rugas, ou um corpo com uns quilinhos a mais ou que já não tem a mesma saúde de outrora.
Também são mudanças sutis, transformações que expandem a alma, e talvez, só porque estive distante sou capaz de perceber com tal nitidez. Mudanças de força de vontade, de devoção, de agradecimento, de sabedoria e tranquilidade. E nessa, acabo notando que eu também já não sou a mesma de quando parti, trago uma bagagem cultural e experiências de vida que só foram possíveis graças aos meus anos no exterior.
Meu coração agora está dividido entres dois países e pessoas de ambos lugares e ainda sim sou a mesma filha, irmã e amiga de sempre.
O tempo e a distância nem sempre é esquecimento, ou servem para curar feridas, mas sim, para fortalecer os laços de amor que são reais, onipotentes, subversivos e transcendentais.

É muito bom "volver"a escrever no blog!
Besitossss a todos
Quel