lunes, 22 de noviembre de 2010

Labirinto de memórias

Palavras de outrem abrem a porta que me leva a um labirinto de memórias. Percorro por seus longos corredores sem saber onde vai dar... Tento um diálogo com o subconsciente:

O caminho se bifurca. Por qual dos dois caminhos seguir?

Qual dos três! Há sempre o caminho de volta.

Sempre?!

Perco-me no ir e vir de minhas lembranças e talvez o caminho de saída seja voltar ao antônimo da memória.

Qual o contrário de memória?

...

Ai... ... Esqueci


Imagem: Relativity ,1953. Em litografia. Do artista holandês Maurits Cornelis Escher, famoso pela sua capacidade de gerar imagens com impressionane efeito de ilusão de ótica, construções impossíveis que exploram o infinito e metamorfoses. Respeitando as regras geometricas do desenho e da perspectiva.

Encontro no labirinto da memória: Caravana da Ilusão, de Alcione Araújo.

Besitossss a quem passar por aqui

Quel

@ComuniQuel

4 comentarios:

Unknown dijo...

Os livros sabem de cor
milhares de poemas.
Que memória!
Lembrar, assim, vale a pena.
Vale a pena o desperdício,
Ulisses voltou de Tróia,
assim como Dante disse,
o céu não vale uma história.
um dia, o diabo veio
seduzir um doutor Fausto.
Byron era verdadeiro.
Fernando, pessoa, era falso.
Mallarmé era tão pálido,
mais parecia uma página.
Rimbaud se mandou pra África,
Hemingway de miragens.
Os livros sabem de tudo.
Já sabem deste dilema.
Só não sabem que, no fundo,
ler não passa de uma lenda.

Paulo Leminski.

Acredito que é uma releitura do seu post, não? Besitos y saludos

Raquel dijo...

Claro que sim, uma delas!

Delícia essa visita sua com Leminski na manga.

Besitosss

Lau Milesi dijo...

Quel SOl, Quel LUA, que susto que você me deu. Ao ler "tchau", pensei que você não estivesse mais aqui.
Lindo, seu post. Tudo a ver com as pesquisadoras. Trazendo para a vida (fora das pesquisas) há dias em que é melhor caminhar pelos labirintos da memória e só resgatar as "boas", não é?
Minha amiga, só tenha cuidado com os "Minotauros" dos labirintos da vida, viu?
Quel, que lindo o que o Djabal escreveu, não é? Eu adoro os comentários dele. Um beijo e não vou mais deixar de vir aqui. Love you, amiga linda, inteligente e sensível.

Besitossss

Raquel dijo...

Hahaha Querida, o tchau era só para finalizar o comentário e rimar com Lau.

E os minotauros... Eu vou aprendendo a não sobrevalorar sua prensença no caminho, e às vezes da até para manter uma relação amistosa.

Ah! E Djabal é um amigo especial, presença constante e inteligente. Adoro ele, Leminski e vc! hehehe

Besitosss