jueves, 8 de mayo de 2008

Fim da trilogia "Alimentar-se em Tibet"



Meus dois últimos post trataram de temas que nada tinham de agradável aos sentindos, mas geraram muita reflexão. Finalizo a “trilogia do alimentar-se” comentando um pouco sobre os restaurantes tibetanos.
Por incrível que pareça posso dizer até que comi bem no Tibet. Claro, evitei comer carne, mas eles têm uma variedade de noodles, arroz frito e verduras que se torna possível alimentar-se bem. Não era raro, que muitas vezes, não sabia ao certo o que estava comendo. Vocês conseguem indenticar os alimentos da foto? Apesar de estar com cara de "não sei o que estou comendo", o sabor geralmente era agradável. E sempre tinha gratuitamente em qualquer restaurante, por mais simples que fosse, chá verde para acompañar, o que ajuda muito na digestao. Muitos pontos positivos para eles nesse aspecto.
Mudando um pouco de assunto…
Gosto muito das diversas ferramentas da comunicação. Cada arte, ou veículo pode transmitir a mesma mensagem de maneira diferente. As palavras fazem o leitor imaginar a cena descrita, as fotos têm a magia de retratar em uma só imagem toda força e sentimento de um momento, o video expõe mais e faz, muitas vezes, que o espectador "esteja lá", mais próximo da situação ou as veze criando um distaciamento reflexivo. Comento esses veículos, porque são os que utilizo aqui no GO, mas as possibilidades de comunicação são inúmeras e sou apaixonada por todas elas.
Das várias mensagens que recebi, quero ressaltar o do amigo Djabal no qual aborda uma expressão que inevitavelmente gera muita reflexão: diversidade cultural. Um dos motivos que mais amo viajar é justamente para conhecer essa diversidade cultural que esta aí, mas desconhecemos. E não precisamos ir muito longe para perceber esses contrastes. O Brasil é rico em diversidade cultural. Quanto conhecemos da cultura do nosso país além dos estereótipos de suas regiões?

E quando se viaja tanto quanto eu, devemos aprender a ser um pouco antropólogos, apreciadores da humanidade, da cultura e suas relações. E evitar julgamentos, principalmente os precipitados.
Ao saírmos do nosso mundinho, percebemos que tudo está conectado. Que na mesma cultura, tão diferente da nossa, pode existir aspectos que nos constranja, que nos repulse, que nos desagrade e nos faça sentir mal. Por outro lado, aspectos que apesar de diferente, nos aproxima, nos acolhe, nos descobre, nos expõe, nos identifica. E esse dualismo não é assim na nossa própria cultura? Conhecer outras culturas, nos faz reflexionar sobre a nossa e nos faz conhecer um pouco mais como indivíduos.

O video "A caminho do Tibet" é mais um video simples em qualidade técnica, pois foi gravado com uma camera de foto de apenas 3megapixel, mas que mostra muito dessa cultura e da nossa aventura. Espero que gostem! Para os que leram dia-a-dia minha narrativa, disfrutarão de várias imagens de passagens descritas nos textos.

Muchos Besitosss
Quel

6 comentarios:

Ramosforest.Environment dijo...

Cultura tradicional é a alma de um povo. E nem sempre coincide com o que estamos acostumados em nosso dia a dia.
Muito bom este seu relato de viagem.
Muito obrigado pela visita. Visite também RAMOSFOREST ENVIRONMENT
//ramosforestenvironment.blogspot.com/
Luiz Ramos

Nuno de Sousa dijo...

Mais um belo texto, penso que vieste encantada desse país não foi? Boa comida e um video que gostei de ver. Parabéns.
Bjs amiga,
Nuno

Raquel dijo...

OI Luis e Nuno,

Obrigada pelas visitas! Cultura é um tema apaixonante, e a do Tibet é muito interessante por muitos aspectos. Encantada é pouco!

Besitoss

Joice Worm dijo...

(Quel, depois volte ao Pequeno Milagre para ver como te evidenciei. Para falar a verdade fui ao GO e descobri mais uma receita em um parágrafo do seu último post).
Assim sem autorização, achei que ias gostar!!

imac dijo...

Looks very Tasty.

Pop over and see my skies from Belvoir Castle grounds,

pIMENTAnOzOIO dijo...

No vídeo : "... isso aqui é uma roda de reza... cada giro vale uma oração..."
Animaaaaaal !!!
Muuuuuuuuuuito melhor que rezar o terço ...